Mentoria é sobre fazer as perguntas certas e não só esperar as respostas
Um case do livro "Mentores Fora de Série" da Top2You
A maioria das pessoas que me contrata para mentoria quer respostas, mas não sabe formular as perguntas.
O problema é que, neste caso, as respostas não mudam as trajetórias.
O que muda trajetórias é a consciência, especialmente aquela que surge nas entrelinhas entre erros, acertos e referências de mercado.
Ao longo da minha caminhada — da segurança cibernética à inovação, de grandes corporações a startups, da Singularity University à construção da Mirach — um padrão ficou claro:
❌ Tecnologia raramente é o gargalo.
❌ Frameworks não são a resposta final.
❌ A falta de informação quase nunca é o problema.
O gargalo real é não enxergar a conexão entre decisões e ignorar que tudo opera como um sistema de dependências cada vez mais fortes.
Por isso, antes de qualquer método, diagnóstico ou ferramenta, faço sempre a mesma inversão de lógica:
O momento atual é só uma foto.
Eu quero entender o filme inteiro.
Quando alguém passa a enxergar sua própria trajetória como um sistema — com forças, tensões, vieses e repetições —, a nossa visão muda. Estratégia deixa de ser discurso e crescimento deixa de ser consequência de investimentos — muitas vezes caros e mal direcionados.
Esse é o ponto central do case publicado no livro Mentores Fora de Série – vol. 1 (Top2You):
Mentoria não é acelerar projetos.
É reprogramar decisões.
Se você sente que trabalha muito, sabe muito, mas ainda decide no modo reativo… talvez o problema não seja falta de esforço — e sim falta de clareza.
A pergunta incômoda neste fechamento de ciclo é direta:
👉 Você está construindo o seu futuro ou apenas reagindo a ele?



